O produtor mineiro José Alexandre Lacerda, de Espera Feliz, foi um dos vencedores do prêmio Coffee Of The Year, na Semana Internacional do Café – SIC 2023. O café produzido por ele, o Forquilha do Rio, foi escolhido como o 2º melhor do Brasil. O primeiro e terceiro lugar ficaram com produtores do Espírito Santo.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, no encerramento da SIC. Produtores mineiros também foram premiados em outras colocações no COY. “Tive a honra de conquistar o 2º melhor café do Brasil na SIC. Um orgulho e uma satisfação muito grande de ter o meu trabalho, da minha família e de todos os produtores daquela região montanhosa sendo reconhecido como o segundo melhor do Brasil”, celebrou o produtor.
Segundo ele, a premiação é um reconhecimento ao trabalho desempenhado com seriedade e afinco por todos os produtores rurais, de Minas e do Brasil. “Podem ter certeza que nós produtores estamos nos dedicando muito para colocar o que tem de melhor na mesa dos brasileiros”, acrescentou José Alexandre Lacerda.
O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo, entregou o prêmio ao produtor e aos outros vencedores do COY. Ele destacou que na edição deste ano o concurso foi mais concorrido. “Os estados estão melhorando muito de uma maneira geral. É uma disputa muito saudável, porque é uma disputa onde a tendência é cada vez mais a qualidade da bebida melhorar, tanto no robusta, no Conilon e no Arábica, demonstrando que o produtor está fazendo a sua parte de forma muito correta, melhorando cada vez mais no processo de melhoria contínua os nossos cafés produzidos nas diversas regiões brasileiras. Isso nos alegra muito”, ressaltou.
Outros produtores mineiros também foram selecionados no prêmio que escolheu os 15 melhores cafés do Brasil.
COY
Criado em 2012, o Coffee Of The Year tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, incentivando assim o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café.
O concurso conta com duas fases. A primeira consiste em receber as amostras de produtores de todo o Brasil que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders e R-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute). O concurso é voltado para produtores de todas as regiões do Brasil.
Fonte: Sistema Faemg